ATENÇÃO! TEM SPOILER DA 3ª TEMPORADA.
A terceira e última temporada de Dark foi disponibilizada no dia 27 de junho, na Netflix, e ao final, após o desfecho das viagens no tempo, tivemos uma cena final, com alguns personagens. O que significou aquela cena, aqueles personagens?
Após o nó dos mundos paralelos ser desfeito, temos o mundo original, com pessoas “normais”, de ascendência “normal”, sem linhagens de viajantes no tempo. A cena nos mostra exatamente isso, personagens da série que não derivam de viajantes, que existem no mundo original.
No post passado (aqui), desenhei uma árvore genealógica que conecta os personagens da série. Excluindo pessoas que derivam de outras pessoas que viajaram no tempo, temos, mesmo na árvore, personagens que existem no mundo “original”.
A Katharina, esposa do Ulrich, é filha de Helene Albers (enfermeira no hospital psiquiátrico onde Ulrich foi internado). Não está acompanhada do marido, pois Ulrich é filho de Tronte, que é filho de Agnes, que é filha de Silya e Bartosz, esses dois últimos que viajaram ao passado.
Hannah também não está com o marido Michael Kahnwald, que era o Mikkel Nielsen, também criado nos mundos paralelos. Ela faz par com Torben Woller, detetive, que nem está na árvore, pois não tem ascendentes ou descendentes que fazem parte das viagens no tempo.
Da mesma forma que Woller, Benni não está na árvore das famílias, e está na cena, como par de Peter.
Peter, por sua vez, é filho de Helge, que é filho de Bernd e Greta Doppler, sem ascendentes viajantes.
E por fim, Regina Tiedemann também faz parte da janta entre amigos, que, como sua mãe, Claudia Tiedemann, falou diversas vezes durante a terceira temporada, viveria, pois não fazia parte da árvore. Em algum momento a série levou os expectadores a acreditar que Regina pudesse ser filha de Tronte Nielsen (até mesmo ele acreditou nisso, como falou em um dos episódios), mas Claudia afirmou que ela se salvaria. Assim, sem a brecha no tempo, sem as viagens, sem o câncer que foram os mundos criados com as viagens no tempo, Regina se salvou, sem seu próprio câncer, filha de Claudia e neta de Doris e Egon Tiedemann. E o pai de Regina? Uma foto mostra que era Bernd Doppler. Os Tiedemann e os Doppler até então não tinham ascendentes viajantes.

Essa cena final foi bem bacana para deixar claro quem existia no mundo original, e ainda deixou uma pontinha de mistério sobre se tudo que desenrolou durante a série pudesse ter realmente acontecido, já que a Hannah demonstra ter uma leve lembrança.
A história fechou (quase) todos os mistérios, pelo menos os mistérios criados pela brecha no tempo. Adorei o fim e como os criadores conseguiram realmente fechar todas as pontas. E você, o que achou do final?